Cintia Nunes

 

        Com a realização do portefólio da unidade curricular Modelos e Processos de Avaliação, consegui perceber que a avaliação psicológica centra-se na utilização de meios (testes) e técnicas que avaliam e descrevem, com objetividade, o funcionamento psíquico de um individuo num determinado momento (o que poderá revelar índices de predição sobre o seu comportamento).

        Através da avaliação psicológica é possível estudar a personalidade, competências cognitivas e competências de memória. Permite-nos também inferir sobre o grau de incapacidade psicológica de uma pessoa, informação frequentemente requisitada por juntas médicas e pertinente para processos de reforma (défices de memória e de concentração, Alzheimer, etc). Este tipo de avaliação é ainda muito útil como orientação vocacional, pois a avaliação de aptidões cognitivas e intelectuais, assim como de motivações afetivas, fornece informação essencial para a definição e consequente ganho de consciência, por parte do avaliado, da sua identidade profissional.

        Embora alguns testes e técnicas possam ser aplicados por técnicos especializados na área da psicometria, o relatório resultante da avaliação psicológica tem de ser elaborado por um psicólogo clínico. Neste sentido, a confidencialidade de toda a informação resultante do processo de avaliação psicológica, além de uma obrigação, é um dever ético. 

        Assim sendo, esta disciplina e a formulação do respetivo portefólio foi fundamental para poder explorar esta componente da Psicologia (Clínica, Educacional, da Organizações e Forense), sendo este um conhecimento fundamental para o futuro e que desenvolveu e desencadeou o meu sentido crítico e reflexivo, de forma a melhorar a minha performance e a preparar-me para um possível futuro relacionado com a Psicologia Forense.